Sitio do Picapau Amarelo - Pedrinho
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008


UMA DA SUAS MAIORES OBRAS SITIO DO PICA PAU AMARELO
Sítio do Pica pau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.A obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil no Brasil e o primeiro livro da série foi publicado em Dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série. A canção-tema foi composta por Gilberto Gil.Índice[esconder]1 Livros2 Personagens3 Adaptações para a televisão3.1 Tupi3.2 Cultura3.3 Bandeirantes3.4 Globo3.4.1 19773.4.2 20014 Sítio internacional5 Ligações externas//[editar] Livros1920 - A menina do narizinho arrebitado1921 - Fábulas de Narizinho1921 - O Saci1921 - Narizinho arrebitado1922 - O marquês de Rabicó1922 - Fábulas1924 - A caçada da onça1927 - As aventuras de Hans Staden1928 - O noivado de Narizinho1928 - O gato Félix1928 - Aventuras do Príncipe1928 - A cara de coruja1929 - O irmão de Pinóquio1929 - O circo de escavalinho1930 - Peter Pan1930 - A pena de papagaio1931 - O pó de pirlimpimpim1931 - Reinações de Narizinho1932 - Viagem ao céu1933 - História do mundo para as crianças1933 - Caçadas de Pedrinho1933 - Novas reinações de Narizinho1934 - Emília no país da gramática1935 - Aritmética da Emília1935 - Geografia de Dona Benta1935 - História das invenções1936 - Dom Quixote das crianças1936 - Memórias da Emília1937 - O poço do Visconde1937 - Serões de Dona Benta1937 - Histórias de Tia Nastácia1938 - O museu da Emília (peça de teatro)1939 - O Picapau Amarelo1939 - O Minotauro1941 - A reforma da natureza1942 - A chave do tamanho1944 - Os doze trabalhos de Hércules1947 - Histórias diversasEm 2007, a Editora Globo relançou a obra de Monteiro Lobato.[editar] PersonagensEmília - Boneca de pano falante, irreverente e divertida.Visconde de Sabugosa - Sábio boneco de sabugo de milho.Pedrinho e Narizinho - As crianças que protagonizam as histórias.Dona Benta Encerrabodes de Oliveira - Avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau amarelo.Tia Nastácia - Empregada do Sítio.Tio Barnabé - Um homem da roça.Marquês de Rabicó - O porquinho guloso que só pensa em comida.Conselheiro - O sábio burro falante que, como o próprio nome já diz, dá sempre bons conselhos e ele sabe tudinhu.Quindim - Um doce rinoceronte .Cuca - Uma bruxa que vive infernizando os protagonistas do Sítio...saci o ex-ajudante da cuca foi para o bem e foi substituidopesadelo o novo ajudante da malvada cuca[editar] Adaptações para a televisão[editar] TupiA primeira adaptação para a televisão foi exibida de 3 de junho de 1952 a 1962, na TV Tupi, ao vivo, no programa Teatro Escola de São Paulo, criado por Júlio Gouveia e Tatiana Belinky. A história escolhida para inaugurar o programa foi A Pílula Falante, um dos capítulos do livro Reinações de Narizinho. O programa ficou no ar por dez anos e foi um grande sucesso da emissora, chamando a atenção de anunciantes e se transformando no primeiro programa da TV a utilizar a técnica do merchandising. A série não tinha intervalo comercial e os produtos como biotônicos e vitaminas eram inseridos durante a história.Cada episódio tinha a duração de 45 minutos e começava mostrando Júlio Gouveia abrindo um livro para contar uma história e terminava com ele fechando o mesmo livro. A série terminou em 1962, com 360 episódios apresentados.No elenco, Lúcia Lambertini vivia Emília, David José foi o Pedrinho, Edy Cerri deu vida a Narizinho, Rubens Molino era o Visconde de Sabugosa, Sydneia Rossi a Dona Benta e Benedita Rodrigues a Tia Nastácia.Em setembro de 1957 a série estreiou na TV Tupi do Rio de Janeiro, dirigida por Mauricio Sherman. Lúcia Lambertini vivia a Emilia lá também, e no elenco André José Adler era Pedrinho, Leny Vieira era Narizinho. Completando: Iná Malaguti (Dona Benta), Zeni Pereira (Tia Nastácia), Elísio de Albuquerque (Visconde) e Daniel Filho (Dr. Caramujo).[editar] CulturaEm 1964, a atriz e diretora Lúcia Lambertini trouxe a série para a TV Cultura de São Paulo. Ela foi produzida durante seis meses mas não repetiu o sucesso alcançado na TV Tupi. No elenco os mesmos atores da versão da TV Tupi viviam Emilia, Narizinho e Pedrinho. Já o Visconde era interpretado por Roberto Orosco, Dona Benta por Leonor Pacheco e Tia Nastácia por Isaura Bruno.[editar] BandeirantesEm 12 de dezembro de 1967, Júlio Gouveia e Tatiana Belinky traziam o Sítio de volta à TV, agora pela TV Bandeirantes e com o patrocínio do Bolo Pullman. A série ganhava o cenário de um sítio de verdade e ganhava um tema de abertura assinado por Salatiel Coelho, além de usar o recurso do vídeo-tape. Cada episódio tinha 30 minutos e a série ficou no ar por dois anos, até 1969. Os atores começaram a ser substituídos por outros no decorrer do seriado e Zodja Pereira assumiu a Emília, Silvinha Lanes a Narizinho e Ewerton de Castro o Visconde de Sabugosa.[editar] Globo[editar] 1977Ver artigo principal: Sítio do Picapau Amarelo (série de 1977)A adaptação mais conhecida e exportada para o mundo todo foi a da Rede Globo, de 7 de março de 1977 a 31 de janeiro de 1986, sobretudo para países de língua portuguesa. Houve uma censura em Angola, por pensarem que a Tia Nastácia era uma escrava. Os bonecos eram todos brasileiros criados por Rui de Oliveira e Marie Louise Neri. A trilha sonora foi dirigida por Dori Caymmi e era formada por temas essencialmente nacionais, ressaltando a mitologia e o folclore. Destaca-se a música tema da abertura composta por Gilberto Gil, "Sítio do Picapau Amarelo".Nesta versão, os personagens ficaram imortalizados pela interpretação dos atores. O elenco principal era composto por Zilka Salaberry (Dona Benta), Dirce Migliaccio (Emília), Jacyra Sampaio (Tia Nastácia), Rosana Garcia (Narizinho), Júlio César Vieira (Pedrinho), André Valli (Visconde de Sabugosa), Samuel Santos (Tio Barnabé), Dorinha Duval (Cuca), Romeu Evaristo (Saci), Ary Coslov (Jabuti), Germano Filho (Elias Turco), Jaime Barcellos (Coronel Teodorico), Tonico Pereira (Zé Carneiro), Aloísio Ferreira Gomes (Malazarte) entre outros.No tempo em que esteve no ar o programa sofreu algumas modificações. A atriz Reny de Oliveira substituiu Dirce Migliaccio em janeiro de 1978 e ficou na série até 1983. Ainda em 1978, a atriz Stela Freitas passou a interpretar a Cuca no lugar de Dorinha Duval.[editar] 2001Ver artigo principal: Sítio do Picapau Amarelo (série de 2001)Desde o dia 12 de outubro de 2001, a Rede Globo vem exibindo uma nova versão desta série infantil. Inicialmente foram adaptados os livros, depois foram utilizados os mesmos personagens em novos argumentos.Em 2005, o Sítio mudou o formato e passou a ser uma novela infantil com 180 capítulos. A mudança teve bons resultados, o programa tornou-se atrativo tanto para crianças como para jovens e adultos, e o Sítio chegou até a ganhar o Prêmio Mídia Q 2005 na categoria de quatro a sete anos, com base numa pesquisa realizada com pais de crianças e jovens de quatro a 17 anos, nas classes A, B e C, sobre a qualidade da programação da televisão no Brasil.As ressalvas ao novo Sítio podem ser feitas a uma modernização artificializada, excessivamente plástica, em detrimento de uma maior espontaneidade rústica da série transmitida no passado. O Sítio foi originalmente ambientado precisamente num sítio e, por isso, num cenário rústico, ressaltando a natureza e um cenário de belezas naturais. Destarte, essa plasticidade ensejada por uma modernização excessiva da indumentária, da maquiagem das personagens e do cenário, torna a versão atual mais moderna e, no entanto, mais artificial.Já em 2006 os personagens sofreram uma grande mudança em seu visual: Emília ficou com o cabelo mais comprido, Visconde ficou rodeado de palha em volta do pescoço e ganhou um nariz mais longo e rosto amarelo (assim como ele é nas ilustrações dos livros), o burro Conselheiro passou a andar sobre suas quatro patas, o Saci trocou o seu macacão vermelho por um calção vermelho, Tio Barnabé ficou com a barba mais comprida e passou a morar sozinho no meio do mato. Uma outra mudança foi que as coisas modernas como computador, microondas e gameboy foram deixadas de lado e já não eram mais usadas no Sítio como acontecia na primeira temporada de 2001, e as histórias passaram a lembrar mais os livros de Monteiro Lobato. O programa está no ar em sua quinta temporada, e tem uma boa audiência, com médias de 9 pontos no Ibope.[editar] Sítio internacionalA obra de Monteiro Lobato foi exportada para outros países: Argentina, Itália, e Rússia, entre outros. Na Itália foi lançado em 1944 o livro Nasino mas, na Argentina, foram lançadas todas suas obras:Travesuras de NaricitaLas Viejas FabulasAventuras de Hans StadenPeter Pan, el Niño Que no Quiso CrecerViaje al CieloEl Genio del BosqueHistoria del Mundo para los NiñosLas Cacerías de PeruchoNuevas Travesuras de NaricitaEl País de la GramaticaLa Aritmética de EmiliaGeografia para los NiñosHistoria de las InvencionesEl Quijote de los NiñosMemorias de EmiliaEl Pozo del ViscondeLas Lecciones de Doña BenitaCuentos de Tia AnastaciaEl Benteveo AmarilloEl MinotauroLa Reforma de la NaturalezaLa Llave del TamañoLas Doce Hazañas de Hercules
Sítio do Pica pau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.A obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil no Brasil e o primeiro livro da série foi publicado em Dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série. A canção-tema foi composta por Gilberto Gil.Índice[esconder]1 Livros2 Personagens3 Adaptações para a televisão3.1 Tupi3.2 Cultura3.3 Bandeirantes3.4 Globo3.4.1 19773.4.2 20014 Sítio internacional5 Ligações externas//[editar] Livros1920 - A menina do narizinho arrebitado1921 - Fábulas de Narizinho1921 - O Saci1921 - Narizinho arrebitado1922 - O marquês de Rabicó1922 - Fábulas1924 - A caçada da onça1927 - As aventuras de Hans Staden1928 - O noivado de Narizinho1928 - O gato Félix1928 - Aventuras do Príncipe1928 - A cara de coruja1929 - O irmão de Pinóquio1929 - O circo de escavalinho1930 - Peter Pan1930 - A pena de papagaio1931 - O pó de pirlimpimpim1931 - Reinações de Narizinho1932 - Viagem ao céu1933 - História do mundo para as crianças1933 - Caçadas de Pedrinho1933 - Novas reinações de Narizinho1934 - Emília no país da gramática1935 - Aritmética da Emília1935 - Geografia de Dona Benta1935 - História das invenções1936 - Dom Quixote das crianças1936 - Memórias da Emília1937 - O poço do Visconde1937 - Serões de Dona Benta1937 - Histórias de Tia Nastácia1938 - O museu da Emília (peça de teatro)1939 - O Picapau Amarelo1939 - O Minotauro1941 - A reforma da natureza1942 - A chave do tamanho1944 - Os doze trabalhos de Hércules1947 - Histórias diversasEm 2007, a Editora Globo relançou a obra de Monteiro Lobato.[editar] PersonagensEmília - Boneca de pano falante, irreverente e divertida.Visconde de Sabugosa - Sábio boneco de sabugo de milho.Pedrinho e Narizinho - As crianças que protagonizam as histórias.Dona Benta Encerrabodes de Oliveira - Avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau amarelo.Tia Nastácia - Empregada do Sítio.Tio Barnabé - Um homem da roça.Marquês de Rabicó - O porquinho guloso que só pensa em comida.Conselheiro - O sábio burro falante que, como o próprio nome já diz, dá sempre bons conselhos e ele sabe tudinhu.Quindim - Um doce rinoceronte .Cuca - Uma bruxa que vive infernizando os protagonistas do Sítio...saci o ex-ajudante da cuca foi para o bem e foi substituidopesadelo o novo ajudante da malvada cuca[editar] Adaptações para a televisão[editar] TupiA primeira adaptação para a televisão foi exibida de 3 de junho de 1952 a 1962, na TV Tupi, ao vivo, no programa Teatro Escola de São Paulo, criado por Júlio Gouveia e Tatiana Belinky. A história escolhida para inaugurar o programa foi A Pílula Falante, um dos capítulos do livro Reinações de Narizinho. O programa ficou no ar por dez anos e foi um grande sucesso da emissora, chamando a atenção de anunciantes e se transformando no primeiro programa da TV a utilizar a técnica do merchandising. A série não tinha intervalo comercial e os produtos como biotônicos e vitaminas eram inseridos durante a história.Cada episódio tinha a duração de 45 minutos e começava mostrando Júlio Gouveia abrindo um livro para contar uma história e terminava com ele fechando o mesmo livro. A série terminou em 1962, com 360 episódios apresentados.No elenco, Lúcia Lambertini vivia Emília, David José foi o Pedrinho, Edy Cerri deu vida a Narizinho, Rubens Molino era o Visconde de Sabugosa, Sydneia Rossi a Dona Benta e Benedita Rodrigues a Tia Nastácia.Em setembro de 1957 a série estreiou na TV Tupi do Rio de Janeiro, dirigida por Mauricio Sherman. Lúcia Lambertini vivia a Emilia lá também, e no elenco André José Adler era Pedrinho, Leny Vieira era Narizinho. Completando: Iná Malaguti (Dona Benta), Zeni Pereira (Tia Nastácia), Elísio de Albuquerque (Visconde) e Daniel Filho (Dr. Caramujo).[editar] CulturaEm 1964, a atriz e diretora Lúcia Lambertini trouxe a série para a TV Cultura de São Paulo. Ela foi produzida durante seis meses mas não repetiu o sucesso alcançado na TV Tupi. No elenco os mesmos atores da versão da TV Tupi viviam Emilia, Narizinho e Pedrinho. Já o Visconde era interpretado por Roberto Orosco, Dona Benta por Leonor Pacheco e Tia Nastácia por Isaura Bruno.[editar] BandeirantesEm 12 de dezembro de 1967, Júlio Gouveia e Tatiana Belinky traziam o Sítio de volta à TV, agora pela TV Bandeirantes e com o patrocínio do Bolo Pullman. A série ganhava o cenário de um sítio de verdade e ganhava um tema de abertura assinado por Salatiel Coelho, além de usar o recurso do vídeo-tape. Cada episódio tinha 30 minutos e a série ficou no ar por dois anos, até 1969. Os atores começaram a ser substituídos por outros no decorrer do seriado e Zodja Pereira assumiu a Emília, Silvinha Lanes a Narizinho e Ewerton de Castro o Visconde de Sabugosa.[editar] Globo[editar] 1977Ver artigo principal: Sítio do Picapau Amarelo (série de 1977)A adaptação mais conhecida e exportada para o mundo todo foi a da Rede Globo, de 7 de março de 1977 a 31 de janeiro de 1986, sobretudo para países de língua portuguesa. Houve uma censura em Angola, por pensarem que a Tia Nastácia era uma escrava. Os bonecos eram todos brasileiros criados por Rui de Oliveira e Marie Louise Neri. A trilha sonora foi dirigida por Dori Caymmi e era formada por temas essencialmente nacionais, ressaltando a mitologia e o folclore. Destaca-se a música tema da abertura composta por Gilberto Gil, "Sítio do Picapau Amarelo".Nesta versão, os personagens ficaram imortalizados pela interpretação dos atores. O elenco principal era composto por Zilka Salaberry (Dona Benta), Dirce Migliaccio (Emília), Jacyra Sampaio (Tia Nastácia), Rosana Garcia (Narizinho), Júlio César Vieira (Pedrinho), André Valli (Visconde de Sabugosa), Samuel Santos (Tio Barnabé), Dorinha Duval (Cuca), Romeu Evaristo (Saci), Ary Coslov (Jabuti), Germano Filho (Elias Turco), Jaime Barcellos (Coronel Teodorico), Tonico Pereira (Zé Carneiro), Aloísio Ferreira Gomes (Malazarte) entre outros.No tempo em que esteve no ar o programa sofreu algumas modificações. A atriz Reny de Oliveira substituiu Dirce Migliaccio em janeiro de 1978 e ficou na série até 1983. Ainda em 1978, a atriz Stela Freitas passou a interpretar a Cuca no lugar de Dorinha Duval.[editar] 2001Ver artigo principal: Sítio do Picapau Amarelo (série de 2001)Desde o dia 12 de outubro de 2001, a Rede Globo vem exibindo uma nova versão desta série infantil. Inicialmente foram adaptados os livros, depois foram utilizados os mesmos personagens em novos argumentos.Em 2005, o Sítio mudou o formato e passou a ser uma novela infantil com 180 capítulos. A mudança teve bons resultados, o programa tornou-se atrativo tanto para crianças como para jovens e adultos, e o Sítio chegou até a ganhar o Prêmio Mídia Q 2005 na categoria de quatro a sete anos, com base numa pesquisa realizada com pais de crianças e jovens de quatro a 17 anos, nas classes A, B e C, sobre a qualidade da programação da televisão no Brasil.As ressalvas ao novo Sítio podem ser feitas a uma modernização artificializada, excessivamente plástica, em detrimento de uma maior espontaneidade rústica da série transmitida no passado. O Sítio foi originalmente ambientado precisamente num sítio e, por isso, num cenário rústico, ressaltando a natureza e um cenário de belezas naturais. Destarte, essa plasticidade ensejada por uma modernização excessiva da indumentária, da maquiagem das personagens e do cenário, torna a versão atual mais moderna e, no entanto, mais artificial.Já em 2006 os personagens sofreram uma grande mudança em seu visual: Emília ficou com o cabelo mais comprido, Visconde ficou rodeado de palha em volta do pescoço e ganhou um nariz mais longo e rosto amarelo (assim como ele é nas ilustrações dos livros), o burro Conselheiro passou a andar sobre suas quatro patas, o Saci trocou o seu macacão vermelho por um calção vermelho, Tio Barnabé ficou com a barba mais comprida e passou a morar sozinho no meio do mato. Uma outra mudança foi que as coisas modernas como computador, microondas e gameboy foram deixadas de lado e já não eram mais usadas no Sítio como acontecia na primeira temporada de 2001, e as histórias passaram a lembrar mais os livros de Monteiro Lobato. O programa está no ar em sua quinta temporada, e tem uma boa audiência, com médias de 9 pontos no Ibope.[editar] Sítio internacionalA obra de Monteiro Lobato foi exportada para outros países: Argentina, Itália, e Rússia, entre outros. Na Itália foi lançado em 1944 o livro Nasino mas, na Argentina, foram lançadas todas suas obras:Travesuras de NaricitaLas Viejas FabulasAventuras de Hans StadenPeter Pan, el Niño Que no Quiso CrecerViaje al CieloEl Genio del BosqueHistoria del Mundo para los NiñosLas Cacerías de PeruchoNuevas Travesuras de NaricitaEl País de la GramaticaLa Aritmética de EmiliaGeografia para los NiñosHistoria de las InvencionesEl Quijote de los NiñosMemorias de EmiliaEl Pozo del ViscondeLas Lecciones de Doña BenitaCuentos de Tia AnastaciaEl Benteveo AmarilloEl MinotauroLa Reforma de la NaturalezaLa Llave del TamañoLas Doce Hazañas de Hercules
FOTOS DE MONTEIRO LOBATO

ASS:KARINA ANICIO DE OLIVEIRA 1TC

José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 — São Paulo, 4 de julho[1] de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi o "precursor" da literatura infantil brasileira e ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo, bem como divertido, de sua obra de livros infantis, o que seria aproximadamente metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de inúmeros e deliciosos contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, prefácios, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro e um único romance, O Presidente Negro, que não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças.
Os primeiros anos
Criado em fazenda, Monteiro Lobato foi alfabetizado pela mãe Olímpia Augusta Monteiro Lobato e depois por um professor particular. Aos sete anos, entrou num colégio. Nessa idade descobrira os livros de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma biblioteca imensa no interior da casa. Leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa. Nos primeiros anos de estudante já escrevia pequenos contos para os jornaizinhos das escolas que freqüentou.
Aos onze anos, em 1893, foi transferido para o Colégio São João Evangelista. Ao receber como herança antecipada uma bengala do pai, que trazia gravada no castão as iniciais J.B.M.L., mudou seu nome de José Renato para José Bento, a fim de utilizá-la. No ano seguinte, os pais o presentearam com uma calça comprida, que usou bastante envergonhado. Em dezembro de 1896 foi para São Paulo e, em janeiro, prestou exames das matérias estudadas na cidade natal, mas foi reprovado no curso preparatório e retornou a Taubaté.
Quando retornou ao Colégio Paulista, fez as suas primeiras incursões literárias como colaborador dos jornaizinhos Pátria, H2S e O Guarany, sob o pseudônimo de Josben e Nhô Dito. Passou a colecionar avidamente textos e recortes que o interessavam, e lia bastante. Em dezembro prestou novamente os exames para o curso preparatório e foi aprovado. Escreveu minuciosas cartas à família, descrevendo a cidade de São Paulo. Colaborou com O Patriota e A Pátria. Então, se mudou de vez para São Paulo, e tornou-se estudante interno do Instituto Ciências e Letras.
No ano seguinte, a 13 de junho de 1898, perdeu o pai, José Bento Marcondes Lobato, vítima de congestão pulmonar. Decidiu, pela primeira vez, participar das sessões do Grêmio Literário Álvaro de Azevedo do Instituto Ciências e Letras. Sua mãe, vítima de uma depressão profunda, veio a falecer no dia 22 de junho de 1899.
Tendo forte talento para o desenho, pois desde menino retrata a Fazenda Buquira, tornou-se desenhista e caricaturista nessa época. Em busca de
aproveitar as suas duas maiores paixões, decidiu ir para São Paulo após completar 17 anos.
Seu sonho era a Faculdade de Belas-Artes mas, por imposição do avô, que o tinha como um sucessor na administração de seus negócios, acabou ingressando na Faculdade do Largo São Francisco para cursar Direito. Mesmo assim seguiu colaborando em diversas publicações estudantis e fundou com os colegas de turma a Arcádia Acadêmica, em cuja sessão inaugural fez um discurso intitulado: Ontem e Hoje. Lobato, a essas alturas, já era elogiado por todos como um comentarista original e dono de um senso fino e sutil, de um "espírito à francesa" e de um "humor inglês" imbatível, que carregou pela vida afora. Dois anos depois, foi eleito presidente da Arcádia Acadêmica, e colaborou com o jornal Onze de Agosto, onde escreveu artigos sobre teatro. De tais estudos surgiu, em 1903, o grupo O Cenáculo, fundado junto com Ricardo Gonçalves, Cândido Negreiros, Godofredo Rangel, Raul de Freitas, Tito Lívio Brasil, Lino Moreira e José Antonio Nogueira.
Era anticonvencional por excelência, dizendo sempre o que pensava, agradasse ou não. Defendia a sua verdade com unhas e dentes, contra tudo e todos, quaisquer que fossem as conseqüências. Venceu um concurso de contos e o texto Gens Ennuyeux foi publicado no jornal Onze de Agosto.
Criado em fazenda, Monteiro Lobato foi alfabetizado pela mãe Olímpia Augusta Monteiro Lobato e depois por um professor particular. Aos sete anos, entrou num colégio. Nessa idade descobrira os livros de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma biblioteca imensa no interior da casa. Leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa. Nos primeiros anos de estudante já escrevia pequenos contos para os jornaizinhos das escolas que freqüentou.
Aos onze anos, em 1893, foi transferido para o Colégio São João Evangelista. Ao receber como herança antecipada uma bengala do pai, que trazia gravada no castão as iniciais J.B.M.L., mudou seu nome de José Renato para José Bento, a fim de utilizá-la. No ano seguinte, os pais o presentearam com uma calça comprida, que usou bastante envergonhado. Em dezembro de 1896 foi para São Paulo e, em janeiro, prestou exames das matérias estudadas na cidade natal, mas foi reprovado no curso preparatório e retornou a Taubaté.
Quando retornou ao Colégio Paulista, fez as suas primeiras incursões literárias como colaborador dos jornaizinhos Pátria, H2S e O Guarany, sob o pseudônimo de Josben e Nhô Dito. Passou a colecionar avidamente textos e recortes que o interessavam, e lia bastante. Em dezembro prestou novamente os exames para o curso preparatório e foi aprovado. Escreveu minuciosas cartas à família, descrevendo a cidade de São Paulo. Colaborou com O Patriota e A Pátria. Então, se mudou de vez para São Paulo, e tornou-se estudante interno do Instituto Ciências e Letras.
No ano seguinte, a 13 de junho de 1898, perdeu o pai, José Bento Marcondes Lobato, vítima de congestão pulmonar. Decidiu, pela primeira vez, participar das sessões do Grêmio Literário Álvaro de Azevedo do Instituto Ciências e Letras. Sua mãe, vítima de uma depressão profunda, veio a falecer no dia 22 de junho de 1899.
Tendo forte talento para o desenho, pois desde menino retrata a Fazenda Buquira, tornou-se desenhista e caricaturista nessa época. Em busca de

Seu sonho era a Faculdade de Belas-Artes mas, por imposição do avô, que o tinha como um sucessor na administração de seus negócios, acabou ingressando na Faculdade do Largo São Francisco para cursar Direito. Mesmo assim seguiu colaborando em diversas publicações estudantis e fundou com os colegas de turma a Arcádia Acadêmica, em cuja sessão inaugural fez um discurso intitulado: Ontem e Hoje. Lobato, a essas alturas, já era elogiado por todos como um comentarista original e dono de um senso fino e sutil, de um "espírito à francesa" e de um "humor inglês" imbatível, que carregou pela vida afora. Dois anos depois, foi eleito presidente da Arcádia Acadêmica, e colaborou com o jornal Onze de Agosto, onde escreveu artigos sobre teatro. De tais estudos surgiu, em 1903, o grupo O Cenáculo, fundado junto com Ricardo Gonçalves, Cândido Negreiros, Godofredo Rangel, Raul de Freitas, Tito Lívio Brasil, Lino Moreira e José Antonio Nogueira.
Era anticonvencional por excelência, dizendo sempre o que pensava, agradasse ou não. Defendia a sua verdade com unhas e dentes, contra tudo e todos, quaisquer que fossem as conseqüências. Venceu um concurso de contos e o texto Gens Ennuyeux foi publicado no jornal Onze de Agosto.
O advogado
Em 1904 diplomou-se bacharel em Direito e regressou a Taubaté. No ano seguinte fez planos de fundar uma fábrica de geléias, em sociedade com um amigo, mas passou a ocupar interinamente a promotoria de Taubaté e conheceu Maria Pureza da Natividade ("Purezinha"). Em maio de 1907 foi nomeado promotor público em Areias e casou-se com Purezinha, a 28 de março de 1908. Exatamente um ano depois nasceu Marta, a primogênita do casal. Insatisfeito com a vida bucólica de Areias, planejou abrir um estabelecimento comercial de secos e molhados.
Em 1910 associou-se a um negócio de estradas de ferro e nasceu o seu segundo filho, Edgar. Viveu no interior e nas cidades pequenas da região, escrevendo paralelamente para jornais e revistas, como Tribuna de Santos, Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro e Fon-Fon, para onde também mandava caricaturas e desenhos. Passou a traduzir artigos do Weekly Times para o jornal O Estado de São Paulo, e obras da literatura universal, também enviando artigos para um jornal de Caçapava. Contudo, era visível a sua insatisfação com a vida que levava e com os negócios que não prosperavam.
No ano seguinte, aos 29 anos, Lobato recebeu a notícia do falecimento de seu avô, o Visconde de Tremembé, tornando-se então herdeiro da Fazenda de Buquira, para onde se mudou com toda a família. De promotor a fazendeiro, dedicou-se à modernização da lavoura e à criação. Com o lucro dos negócios, abriu um externato em Taubaté, que confiou aos cuidados de seu cunhado. Em 1912 nasceu Guilherme, o seu terceiro filho. Ainda insatisfeito, mas desta vez com a vida na fazenda, planejou explorar comercialmente o Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, em parceria com Ricardo Gonçalves.
Em 1904 diplomou-se bacharel em Direito e regressou a Taubaté. No ano seguinte fez planos de fundar uma fábrica de geléias, em sociedade com um amigo, mas passou a ocupar interinamente a promotoria de Taubaté e conheceu Maria Pureza da Natividade ("Purezinha"). Em maio de 1907 foi nomeado promotor público em Areias e casou-se com Purezinha, a 28 de março de 1908. Exatamente um ano depois nasceu Marta, a primogênita do casal. Insatisfeito com a vida bucólica de Areias, planejou abrir um estabelecimento comercial de secos e molhados.
Em 1910 associou-se a um negócio de estradas de ferro e nasceu o seu segundo filho, Edgar. Viveu no interior e nas cidades pequenas da região, escrevendo paralelamente para jornais e revistas, como Tribuna de Santos, Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro e Fon-Fon, para onde também mandava caricaturas e desenhos. Passou a traduzir artigos do Weekly Times para o jornal O Estado de São Paulo, e obras da literatura universal, também enviando artigos para um jornal de Caçapava. Contudo, era visível a sua insatisfação com a vida que levava e com os negócios que não prosperavam.
No ano seguinte, aos 29 anos, Lobato recebeu a notícia do falecimento de seu avô, o Visconde de Tremembé, tornando-se então herdeiro da Fazenda de Buquira, para onde se mudou com toda a família. De promotor a fazendeiro, dedicou-se à modernização da lavoura e à criação. Com o lucro dos negócios, abriu um externato em Taubaté, que confiou aos cuidados de seu cunhado. Em 1912 nasceu Guilherme, o seu terceiro filho. Ainda insatisfeito, mas desta vez com a vida na fazenda, planejou explorar comercialmente o Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, em parceria com Ricardo Gonçalves.
Em 12 de novembro de 1914, o jornal O Estado de São Paulo publicou o seu artigo Velha Praça. Era véspera de Natal quando o mesmo jornal publicou um conto daquele que mais tarde seria o seu primeiro livro, Urupês. Na vila de Buquira, nessa mesma época, envolveu-se com a política e logo a deixou de lado. Sua quarta e última filha, Rute, nasceu em fevereiro de 1916, quando iniciava colaboração na recém fundada Revista do Brasil. Era uma publicação nacionalista que agradou em cheio o gosto de Lobato.
Somente em 1917 um fato definiria de vez a sua carreira literária: durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas pelos caboclos, o fazendeiro escreveu uma "indignação" intitulada Velha Praga, e a enviou para a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de São Paulo. O jornal, percebendo o valor daquela carta, publicou-a fora da seção que era destinada aos leitores, no que acertou, pois a carta provocou polêmica e fez com que Lobato escrevesse outros artigos como, por exemplo, Urupês, dando vida a um de seus mais famosos personagens, o Jeca Tatu.
Jeca era um grande preguiçoso, totalmente diferente dos caipiras e índios idealizados pela literatura romântica de então. Seu aparecimento gerou uma enorme polêmica, em todo o país, pois o personagem era símbolo do atraso e da miséria que representava o campo no Brasil. Monteiro Lobato conheceu apenas o caipira caboclo, e generalizou o comportamento destes para todos os caipiras, causando então muita polêmica.
A partir daí, os fatos se sucederam: a geada e as dificuldades levaram-no a vender a fazenda e a partir com a família para São Paulo, com o intuito de tornar-se um "escritor-jornalista". Fundou, em Caçapava, a revista Paraíba, e organizou para o jornal O Estado de São Paulo uma imensa e acalentada pesquisa sobre o saci.
Em 20 de dezembro publicou Paranóia ou Mistificação, a famosa crítica desfavorável à exposição de pintura de Anita Malfatti, que culminaria como o estopim para a criação da Semana de Arte Moderna de 1922. Muitos passaram a ver Lobato como reacionário, inclusive os modernistas, mas hoje, após tantos anos, percebe-se que o que Lobato criticava eram os "ismos" que vinham da Europa: cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo, que ele achava que eram "colonialismos", "europeizações", assim como ocorrera com os acadêmicos das gerações anteriores.
Lobato era a favor de uma arte devidamente brasileira, autóctone, criada aqui. Por isso criticou Malfatti, embora admitisse que ela fosse talentosa. Isso tudo gerou o estranhamento entre ele e os modernistas mas, no fundo, todos eles tinham razão, apenas viam as coisas de ângulos diferentes. Mesmo assim Oswald de Andrade continuou a ser um profundo admirador de Lobato: quando ocorrera a Semana de Arte Moderna, as provas de Urupês ficaram dois dias em cima do sofá da garçonière onde Oswald se encontrava com os amigos.
Somente em 1917 um fato definiria de vez a sua carreira literária: durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas pelos caboclos, o fazendeiro escreveu uma "indignação" intitulada Velha Praga, e a enviou para a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de São Paulo. O jornal, percebendo o valor daquela carta, publicou-a fora da seção que era destinada aos leitores, no que acertou, pois a carta provocou polêmica e fez com que Lobato escrevesse outros artigos como, por exemplo, Urupês, dando vida a um de seus mais famosos personagens, o Jeca Tatu.
Jeca era um grande preguiçoso, totalmente diferente dos caipiras e índios idealizados pela literatura romântica de então. Seu aparecimento gerou uma enorme polêmica, em todo o país, pois o personagem era símbolo do atraso e da miséria que representava o campo no Brasil. Monteiro Lobato conheceu apenas o caipira caboclo, e generalizou o comportamento destes para todos os caipiras, causando então muita polêmica.
A partir daí, os fatos se sucederam: a geada e as dificuldades levaram-no a vender a fazenda e a partir com a família para São Paulo, com o intuito de tornar-se um "escritor-jornalista". Fundou, em Caçapava, a revista Paraíba, e organizou para o jornal O Estado de São Paulo uma imensa e acalentada pesquisa sobre o saci.
Em 20 de dezembro publicou Paranóia ou Mistificação, a famosa crítica desfavorável à exposição de pintura de Anita Malfatti, que culminaria como o estopim para a criação da Semana de Arte Moderna de 1922. Muitos passaram a ver Lobato como reacionário, inclusive os modernistas, mas hoje, após tantos anos, percebe-se que o que Lobato criticava eram os "ismos" que vinham da Europa: cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo, que ele achava que eram "colonialismos", "europeizações", assim como ocorrera com os acadêmicos das gerações anteriores.
Lobato era a favor de uma arte devidamente brasileira, autóctone, criada aqui. Por isso criticou Malfatti, embora admitisse que ela fosse talentosa. Isso tudo gerou o estranhamento entre ele e os modernistas mas, no fundo, todos eles tinham razão, apenas viam as coisas de ângulos diferentes. Mesmo assim Oswald de Andrade continuou a ser um profundo admirador de Lobato: quando ocorrera a Semana de Arte Moderna, as provas de Urupês ficaram dois dias em cima do sofá da garçonière onde Oswald se encontrava com os amigos.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Estou de olho!!!
Vamos construir um blog bacana para esse grande paulista/brasileiro que deixou uma grande herança literária para todos nós...
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